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Ensinar Química tem sido um motivo de preocupação nas últimas décadas, dados os resultados negativos dos instrumentos de avaliação oficiais. Ocorre que os alunos do novo Ensino Médio cresceram utilizando o computador, conectando-se à internet e fazendo uso de smartphones. No entanto, o ensino tradicional não acompanha essa evolução constante da informática e a Computação surge como um instrumento educacional. Dessa forma, apresenta-se a ideia de unir dois mundos que, aparentemente, são opostos: a aprendizagem tradicional e o entretenimento ativo (onde a pessoa se envolve). Atualmente, 76,4 % dos apps baixados pelos brasileiros são jogos, justificando a escolha de desenvolver um jogo mobile.

Levando em consideração essas informações, o jogo mobile apresenta o personagem, aluno do ensino médio, que pode criar reações químicas utilizando diversas substâncias encontradas ao longo dos níveis e, então, as usar como poderes que possibilitam ataques, escudos, pulos maiores, entre outros, para vencer o jogo. O objetivo do jogo é incentivar o aprendizado da Química aos alunos do Ensino Médio de forma lúdica, tornando o aprender divertido. Para validar o aprendizado, os alunos responderão um questionário antes e depois de completar o jogo, e as respostas irão informar se o estudante obteve algum aprimoramento.

 De acordo com o autor da pesquisa, Eduardo Jacobi Tasso, do curso de Engenharia de Computação, a expectativa é adquirir informações de como o aluno pode continuar o seu aprendizado fora da escola e, se é possível, utilizar os momentos de lazer como espaços propícios para o aprendizado. “Pretende-se incentivar novas modalidades de ensino através de atividades lúdicas, que poderão ser realizadas tanto dentro quanto fora da sala de aula”, ressaltou.

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