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 O projeto tem a previsão de ser realizado em quatro etapas

O Curso de Arquitetura de Urbanismo da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) irá realizar o diagnóstico de patologias do Solar do Almirante, em Rio Pardo, em parceria com a Associação dos Amigos do Solar do Almirante (AASA) e Prefeitura Municipal. Nesta sexta-feira, 15, Prefeitura, Unisc e AASA estiveram reunidos para debater o assunto. O secretário de Planejamento, Indústria e Comércio de Rio Pardo, Luiz Elcides, recebeu o professor da Unisc, Luiz Carlos Schneider. 

Segundo o professor, o Solar do Almirante Alexandrino, objeto de estudo desta proposta, é pertencente ao patrimônio arquitetônico urbano inventariado pelo município. “O contexto atual da obra é o de degradação de suas estruturas o que inclui problemas na cobertura (apodrecimento das tesouras e caibros), infiltração de umidade nas paredes e perda da argamassa entre muitas outras patologias que colocam a edificação em risco”, fala. 

Para o professor, conhecer a história de Rio Pardo e da formação do seu extenso patrimônio cultural, é também conhecer parte substancial do próprio desenvolvimento e formação do Rio Grande do Sul e da região do Vale do Rio Pardo. “O Solar é um sobrado (residencial e comercial) característico da arquitetura colonial portuguesa e que foi construído no final do século XVIII. Há poucos remanescentes desta tipologia construtiva. A construção da obra está relacionada à própria origem de Rio Pardo, que na fundação do seu núcleo urbano consistia também um importante ponto estratégico de guarnição das fronteiras gaúchas e de entreposto comercial. Portanto, a obra é parte desta rica história e abrigou também importantes personagens ao longo da sua ocupação como o Almirante Alexandrino, que teve um destacado papel na política e na Armada Brasileira, tendo sido também Ministro da Marinha e Ministro do Supremo Tribunal Militar”, explica.

Em dezembro, será entregue o diagnóstico dos problemas no prédio. Serão verificados diferentes tipos de patologias da edificação com indicação de substituição dos materiais. O projeto tem a previsão de ser realizado em quatro etapas, respectivamente relacionadas às atividades preparatórias; visitas técnicas e identificação das patologias; sistematização e organização das informações; organização, compilação e entrega do relatório técnico. Ao longo destas etapas serão realizadas também interações entre a produção técnica e acadêmica, com apresentação dos resultados em seminários ou palestras em salas de aula. A proposta tem ainda o apoio do professor da Unisc Marcus Daniel Friederich dos Santos e da bolsita Mariana Kauffman da Rosa.

Saiba mais

Situado à Rua Almirante Alexandrino, Centro de Rio Pardo/RS, o prédio conhecido como Solar do Almirante foi construído em 1790 por Mateus Simões Pires.

Hoje, trata-se do prédio mais antigo do Município, um dos poucos que se mantém em pé, preservando suas características originais.

Fotos: Marília Nascimento/Divulgação

Solar FotoMaríliaNascimento DivulgaçãoDa esquerda para direita: secretário Luiz Elcides; presidente da Associação do Solar do Almirante, Patrícia da Fontoura; arquiteta e integrante da Associação do Solar, Vera Schultze; professor Luiz Schneider e a bolsista, Mariana Kaufmann da Rosa 

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 O projeto tem a previsão de ser realizado em quatro etapas

O Curso de Arquitetura de Urbanismo da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) irá realizar o diagnóstico de patologias do Solar do Almirante, em Rio Pardo, em parceria com a Associação dos Amigos do Solar do Almirante (AASA) e Prefeitura Municipal. Nesta sexta-feira, 15, Prefeitura, Unisc e AASA estiveram reunidos para debater o assunto. O secretário de Planejamento, Indústria e Comércio de Rio Pardo, Luiz Elcides, recebeu o professor da Unisc, Luiz Carlos Schneider. 

Segundo o professor, o Solar do Almirante Alexandrino, objeto de estudo desta proposta, é pertencente ao patrimônio arquitetônico urbano inventariado pelo município. “O contexto atual da obra é o de degradação de suas estruturas o que inclui problemas na cobertura (apodrecimento das tesouras e caibros), infiltração de umidade nas paredes e perda da argamassa entre muitas outras patologias que colocam a edificação em risco”, fala. 

Para o professor, conhecer a história de Rio Pardo e da formação do seu extenso patrimônio cultural, é também conhecer parte substancial do próprio desenvolvimento e formação do Rio Grande do Sul e da região do Vale do Rio Pardo. “O Solar é um sobrado (residencial e comercial) característico da arquitetura colonial portuguesa e que foi construído no final do século XVIII. Há poucos remanescentes desta tipologia construtiva. A construção da obra está relacionada à própria origem de Rio Pardo, que na fundação do seu núcleo urbano consistia também um importante ponto estratégico de guarnição das fronteiras gaúchas e de entreposto comercial. Portanto, a obra é parte desta rica história e abrigou também importantes personagens ao longo da sua ocupação como o Almirante Alexandrino, que teve um destacado papel na política e na Armada Brasileira, tendo sido também Ministro da Marinha e Ministro do Supremo Tribunal Militar”, explica.

Em dezembro, será entregue o diagnóstico dos problemas no prédio. Serão verificados diferentes tipos de patologias da edificação com indicação de substituição dos materiais. O projeto tem a previsão de ser realizado em quatro etapas, respectivamente relacionadas às atividades preparatórias; visitas técnicas e identificação das patologias; sistematização e organização das informações; organização, compilação e entrega do relatório técnico. Ao longo destas etapas serão realizadas também interações entre a produção técnica e acadêmica, com apresentação dos resultados em seminários ou palestras em salas de aula. A proposta tem ainda o apoio do professor da Unisc Marcus Daniel Friederich dos Santos e da bolsita Mariana Kauffman da Rosa.

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Situado à Rua Almirante Alexandrino, Centro de Rio Pardo/RS, o prédio conhecido como Solar do Almirante foi construído em 1790 por Mateus Simões Pires.

Hoje, trata-se do prédio mais antigo do Município, um dos poucos que se mantém em pé, preservando suas características originais.

Fotos: Marília Nascimento/Divulgação

Solar FotoMaríliaNascimento DivulgaçãoDa esquerda para direita: secretário Luiz Elcides; presidente da Associação do Solar do Almirante, Patrícia da Fontoura; arquiteta e integrante da Associação do Solar, Vera Schultze; professor Luiz Schneider e a bolsista, Mariana Kaufmann da Rosa 

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