A saúde do trabalhador deve ser motivo de atenção dos gestores, seja público ou privado, pois quando ele está bem, há uma menor taxa de ausências, situação conhecida como absenteísmo ao trabalho. Um estudo realizado no programa de Pós-Graduação em Promoção da Saúde da Unisc - Mestrado e Doutorado (PPGPS) analisou o perfil de absenteísmo ao trabalho dos profissionais que atuam na Atenção Básica em Saúde no município de Santa Cruz do Sul. A pesquisa fez parte da dissertação da mestranda Clauceane Venzke Zell, sob orientação da professora Suzane Beatriz Frantz Krug e co-orientação da professora Lia Gonçalves Possuelo, intitulada Adoecimento no trabalho: um estudo sobre trabalhadores da atenção básica em saúde de um município do Rio Grande do Sul. A defesa do trabalho ocorreu no dia 8 de março, tendo na banca as professoras Hildegard Hedwig Pohl (Unisc) e Rosangela Marion da Silva da (UFSM).
O estudo foi realizado de janeiro de 2019 a outubro de 2020, quando foram apresentados, nesse período, 1.819 atestados médicos por 510 servidores, o que resultou em 3.138 dias de afastamento. A categoria profissional que mais se ausentou do trabalho foi o agente comunitário de saúde, seguido pelo técnico de enfermagem. A média de idade dos trabalhadores afastados foi de 38,2 anos, sendo que o sexo feminino foi o que mais se afastou.
A pesquisa poderá auxiliar a gestão municipal na definição de estratégias de promoção à saúde do trabalhador da Atenção Básica, visando reduzir o adoecimento do trabalhador e melhorar o atendimento à população usuária.